04 novembro 2008

Ando nervosa durante o horário comercial. Mudei de trabalho (thanks, God), mas trouxe um casaço acumulado do outro, um estado crônico de sapos entalados na garganta que fizeram meu pavio estar curto como nunca. Não é nada pessoal, mas é assim que eu ando e as coisas passam a me irritar mais do que o normal. Pessoas que se fazem de idiota para – assim - me fazerem de idiota é foda de administrar, mas não vou pegar esse problema pra mim, até porque acabei de passar por outro tipo bem pior.

Pela primeira vez fiz as contas de quantos dias faltam para minha tão esperada viagem (férias, férias!) e me arrependi, contar em maior escala era melhor. Mas até que pro Natal – que fica perto do reveillon – faltam só cinquenta e isso não é de todo mal. Sim, ainda existe otimismo por aqui! E é fato, os meses tão voando, os dias da semana também e os fins de semana, nossa, tão rápido que não vejo passar. Preciso sentir de novo a sensação de que trabalho pra viver. Aquele êxtase bahiano do começo do ano me encorajou para a jornada de trabalho anual e agora, na reta final, sinto como se estivesse nadando, nadando e morrendo na beira da praia.

É minha gente, dramatizar meu cansaço em algumas linhas até que me fez bem, enquanto isso o trânsito baixou e deu a hora do meu rodízio. O sol acaba de se pôr e agora é hora de tomar uma cervejinha, jantar com as amigas e, de quebra, dormir e acordar nos braços dele . Maravilha. Do jeito que eu gosto. Tudoaomesmotempoagora.



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