18 setembro 2008

e se a gente se encontrasse depois do trabalho e se não tivesse nada programado e fizesse coisas sem pensar no dia seguinte e saísse andando pelas ruas do bairro até chegar no outro bairro e sentasse naquele bar que nunca sentamos e passasse horas bebendo e rindo e acariciando um ao outro como se ninguém observasse a nossa alegria que insiste em transbordar quando estamos a sós e que desenha com traços livres o sorriso mais bonito em mim e que brota em seu rosto o olhar mais terno que já vi e se saísse de lá a pé novamente e batesse naquela portinha que nunca batemos e dançasse nus ao som de nós dois como quando você me olhou e você me ergueu me chamando para você e pegou minhas mãos com todo o seu cuidado e me rodopiou com os pés descalços na areia cantando em meu ouvido as mais lindas melodias de toda doce vida que eu nem imaginava ter ao seu lado.

e se...

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