18 julho 2005

Um pouco mais

A sexta não foi assim aquelas coisas. Pra não dizer terrível, melhor impossível.
Notícia triste à tarde, saindo de uma big e incentivadora reunião. Lágrimas e lágrimas que não resolvem nada; bora de volta pro trabalho.
Entre a correria do final do dia, um minuto de conexão. Eu tinha certeza; nunca é de um lado só. Toda aquela sensação do dia do Cazuza: calafrios que tomam o corpo, azia e enjôo, sons, vozes, acordes... tudo diferente; I N T E N S O.
Mais de três semanas com essa bota no meu pé (já to com medo de ir ao médico), lanchinho rápido, uma sessão nostálgica de fotos e soninho - interrompido por uma causa maior.
Sorriso na cara – a gente sempre finge que nada está acontecendo - balada marcada, vamoquevamo. Não lembro com o que sonhei. Aí sim.
A boa de sábado foi ter me mandado pro Guarú. Nostalgia pouca é bobagem. Olhar o Edifício Esmeralda na orla da Pitangueiras foi de arrepiar e sentir saudade de um tempo que não volta mais.
Cadeira de praia, saia, parte de cima do biquíni e bota ortopédica. Ok, deu pra pegar um solzinho com o cochilo que eu mais esperei a semana toda. Antes do sonho, fui subitamente acordada com um toque de anjo: uma pessoinha de 50 cm de altura, loiríssima, olhos azuis, um dente na boca, chegou com tudo, obstinada em minha direção. Me pegou com firmeza. Abriu meus olhos e tocou meu coração. Seu lindo sorriso metralhava palavras que só existem em seu vocabulário. Aaai, que coisa linda! Você que me conhece sabe que este não é um acontecimento qualquer. Não para mim. É uma mensagem de Deus, mostrando aquilo que estou aberta para sentir. Tive a honra de compartilhar três minutos desta pífia companhia e assim, fiquei em paz.
Almoço-como-a-mamãe-gosta e duas caipirinhas de cachaça foram suficientes para trazer boas risadas e aquele soninho gostoso.
Domingo de férias para o meu pé, lula à dorê, camarão e Amélie Poulain. Dormi sem querer mais nada. Acordei querendo sei lá o quê.
Amanhã é terça. Tem bastante tempo até o fim do dia.

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