O que eu adorei em Maria Antonieta foram os ícones modernos para contar uma história de época. Falo desde a tipologia geométrica e rosa-shock do logo e créditos do filme, até a trilha que embala a história: rock contemporâneo inglês que não é paisagem sonora do filme e sim do - e para o - espectador. Figurino e cenários fantásticos, boa direção, mas faltou. O filme é desnecessariamente longo e raso. Não conta, não tem porto de chegada e não comove. Não me comoveu.
Entre o melhor do som estão New Order ("Ceremony" encaixada em "Playsong", bela canção do álbum "Disintegration", do The Cure) e Strokes, "What Ever Happened" e minha grande descoberta : The Windsor for the Derby e a ma-ra-vi-lho-sa "Melody of a Fallen Tree".
Comprar trilhas sonoras muitas vezes pode parecer bobagem, já que o espírito colecionador dos musico-maníacos - como eu - faz com que o álbum não seja novidade, pois já se tem as gravações originais (bem) arquivadas em casa. Mas neste caso a boa seleção assinada por Kevin Shields (responsável também pela trilha de "Encontros & Desencontros") faz valer a atenção desperdiçada. A trilha é mesmo, sem dúvida, melhor que o filme!
Borat é too much for my humor. Faltou muito para que eu soltasse pelo menos uma média risada.
Hoje é dia de Os Infiltrados, aí sim. E que a boa expectativa não me decepcione!
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