Tenho esse cantinho desde 2002 sem previsão de encerramento. Não uso condinome, vou do abstrato ao supérfluo e desinteressante sem almejar um buzz, apenas algum feedback daqueles que por ventura se identificam com o que lêem por aqui.
É interessante ter leitores assíduos que jamais conheci "na vida real". Sempre gostei de colher as impressões que eles têm de mim. Tem aqueles que passaram por aqui somente uma vez e disseram um "oi". Outros que se identificaram tanto com algum texto, que trouxeram outros visitantes. Tenho amigos que fazem do Estrela quase uma rotina: ligam o computador, entram no email pessoal, email de trabalho, site predileto de notícias e Estrela de Maio! Outros nunca decoram este endereço e sempre me perguntam "qual o seu blog mesmo?". Tem o namorado que entra vez em nunca e lê analiticamente os últimos posts... Tem os fuçadores, os passantes, os caça-imagens, os googlers e todos sempre foram muito bem vindos, igualmente.
Publicar "minha autobiografia sem fatos" há seis anos é como conseguir colocar no papel uma trajetória pela qual todos nós passamos: o crescer, o amadurecer. Gosto de ler coisas patéticas que saíram - e saem - de mim e acho bacana ter registrado alguns desabafos que muitas vezes só eu sei quais foram. As coisas aqui sempre foram catalogadas de uma forma mais - ou menos - óbvia do que dentro de mim e gosto de poder passar o olho pela minha história com a mesma facilidade de quem folheia páginas de uma revista qualquer.
Na verdade desatei a falar tudo isso porque perdi todos os meus comments. Fico triste porque eles sempre foram parte integrante do blog, o reflexo da minha emoção. Após três semanas de pane no sistema, resolvi aceitar e instalar um sistema novo. Uma parte disso tudo aqui vai, então, recomeçar!
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