o silêncio jamais constrangera. nunca soube o que os ligara assim tão de imediato, fazendo de cada novo momento uma nova escolha, desafios tão facilmente relevados nas doces entregas do dia a dia que os carregara até lá. expressões de encanto nos olhos, o tom quase sempre baixo da voz, as lentas garfadas nos jantares a dois, as mãos que por vezes taparam os rostos quando, ingênuos e despercebidos, falavam puramente de amor. nas madrugadas, vazios tão rapidamente preenchidos, pois fizera dos dias pura e simples calmaria.
no vácuo do pensamento, no encaixe perfeito, em profundo sentimento, dissera 'eu te amo' como quem fala em cuidar. mãos e joelhos, braços e coxas, pés e pescoços em novas formas de abraçar. solenes os dias, as noites e as madrugadas floridas na cama de amor.
viera o curto tempo, o vento, mais dias, mais noites e tantas outras madrugadas ferventes e frias. se fizera distante. conseguira ver, mas não construira. preenchera o silêncio de vazio, tão vazio fizera este silêncio. não falara de amor, não falara de vida.
no vácuo do pensamento, no encaixe perfeito, em profundo sentimento, dissera 'eu te amo' como quem fala em cuidar. mãos e joelhos, braços e coxas, pés e pescoços em novas formas de abraçar. solenes os dias, as noites e as madrugadas floridas na cama de amor.
viera o curto tempo, o vento, mais dias, mais noites e tantas outras madrugadas ferventes e frias. se fizera distante. conseguira ver, mas não construira. preenchera o silêncio de vazio, tão vazio fizera este silêncio. não falara de amor, não falara de vida.
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