Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem fatos, a minha história sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho a dizer.
09 abril 2007
por ora
ilustração: giulianna ronna
nestes dias de repouso e tranquilidade olhei o mundo dentro de uma calmaria quase excessiva e sinto-me agora tão e somente tranquila.
não consigo imaginar como serão os próximos meses dentro e fora daqui. não sei qual é a forma que o meu novo eu tomará. não sei a resposta do outro em relação a mim, afinal os outros são o reflexo de nós mesmos no mundo, não?
meus sonhos têm me trazido mensagens incertas que por ora não quero interpretar. alongar o corpo pela manhã tem sido uma forma de espantar qualquer coisa que não esteja intrínseca em mim agora. aliás, só tenho pensado no agora. é quase egoista, é quase irresponsável, é quase animal. é tão palpável que dá gosto de tocar. por ora não peço nada, apenas possuo. por ora sou eu agora. meu eu em profunda mutação.
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