E como uma segunda pele, um calo, uma casca, uma cápsula protetora,
eu quero chegar antes.
Pra sinalizar o estar de cada coisa, filtrar seus graus.
Eu ando pelo mundo divertindo gente, chorando ao telefone.
E vendo doer a fome dos meninos que têm fome.
ADRIANA CALCANHOTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário