Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem fatos, a minha história sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho a dizer.
14 setembro 2005
Z z z
ilustração: giulianna ronna
Eu tenho sofrido de sono. Não importa se durmo oito, dez, doze ou três horas: acordo com um enorme esforço, que só o meu celular sabe. Coloco para despertar as às 6:45 e ele fica no soneca... tocando de 10 em 10 minutos... até as 8:00, sendo que eu deveria acordar as 7:00, a Chucri Zaidan não anda fácil de manhã.
Me falaram que o lance do soneca é coisa de doente, mas tem gente que me entende. Há duas semanas não cumpro a promessa de malhar antes do trabalho nem sequer um dia. Há algumas contrario minha pontualidade britânica de chegar às 9:00 no trabalho; depois do almoço peço a Deus, com toda a minha fé, para me fazer desaparecer de onde quer que eu esteja.
Ando miando baladas mil, trocando mais um copo de cerveja pela minha cama e investindo cada vez mais no meu quarto, não mais na sala. Aos poucos a cama virou de casal, o edredon de pluma de ganso e quatro ao invés de dois travesseiros. É a minha masmorra. Durmo tanto que não lembro com o que tenho sonhado.
E não tente me telefonar. Nem insistir. Meu maior esforço não permite que eu te atenda. Sorry.
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