Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem fatos, a minha história sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho a dizer.
27 setembro 2005
Parafraseando...
"Num raio de cem quilômetros, eu escolho justamente o homem mais enrolado e confuso, no seu momento de vida mais desestruturado. Um tipo que realmente dá trabalho, toma remédio e se afunda na cama. E que, a mim, me encanta.
Principalmente, se o sujeito em questão tiver universo próprio, eu chapo. Se for inteligente e sensível, fora do padrão, ou seja, extraordinário, eu gamo. E se, ainda por cima, for um gênio maldito com sotaque, eu fico louca, com destaque total pros pernambucanos e gaúchos, espécie de conterrâneos no território da loucura.
Mas... Depois de sucessivas e incessantes escolhas enviesadas, fui obrigada pelo meu sistema de defesa, a analisar o fenômeno "é roubada? tô dentro", e cheguei a conclusões funestas.
É onipotência. É narcisismo. É vício no tumulto."
por ANTONIA PELLEGRINO
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