Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem fatos, a minha história sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho a dizer.
10 dezembro 2004
Fundo. Bem fundo.
Algumas mil horas de apatia em semanas atropeladas por qualquer coisa. Pensamento ímpar que não leva a lugar algum. Não, não leva não. Nem lá no fundo obscuro, que nem sei se faz parte de mim.
Passou. Louco, mas passou. Entre um início e um fim de sessão. Entre um dormir e um acordar. Entre um fechar e um abrir das janelas da alma.
Anjos que vêm a Terra disfarçados com seus condinomes, estes que viajam pelo mundo mas sempre voltam para perto de ti. A palavra que soa como verdade, certeza, paz. Paz de verdade. Paz para a Verdade.
Hoje nada que possa me dizer tem valor. Contagem regressiva para o sofrimento, a angústia e a insônia? Não. Contagem regressiva para eu ser quem eu quero, para sermos quem queremos dentro deste livre arbítrio que é ser o que se quer. Isso sim se escolhe.
Nada mais.
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