28 abril 2003

A ÚLTIMA MADRUGADA

Canto a vida
Sob o súbito eterno olhar

Canto o canto da solidão
dos olhos meus

Engulo o soluço
Sinto cansaço
Consciência
Desamor

Será desumano?
Será soberano?

Que impulso é este
Que quando grita, cala?

Perdi-me de mim
Já não sei quem sou
Em que canto colocar
Tudo isso que restou?

Vai saudade
Grita a dor
Canta eu
Canta você
Este canto de amor

Nenhum comentário:

Postar um comentário