29 abril 2003

Alguém já entrou em alguma festa, dessas que você não conhece ninguém, tocando violão e cantando em coral com mais 7 amigos:
"Oh, coisinha tão bonitinha do pai" repetitivamente até reconhecer o terreno todo?!
Pois é... foi assim que começou minha balada de sábado.E foi apenas o começo. Balada no mínimo inusitada... E incrível, por sinal!
Dá-lhe galera, como já disse, no mínimo uma vez por semana, hein?!
It´s not what happens in life.
It´s how you handle it.
And it´s not how to deal with every "no" you receive,
But how to enjoy every single "yes"

28 abril 2003

A ÚLTIMA MADRUGADA

Canto a vida
Sob o súbito eterno olhar

Canto o canto da solidão
dos olhos meus

Engulo o soluço
Sinto cansaço
Consciência
Desamor

Será desumano?
Será soberano?

Que impulso é este
Que quando grita, cala?

Perdi-me de mim
Já não sei quem sou
Em que canto colocar
Tudo isso que restou?

Vai saudade
Grita a dor
Canta eu
Canta você
Este canto de amor
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade que arde
E apressa o dia de amanhã


De madrugada a gente ainda se ama
E a fábrica começa a buzinar
E o trânsito contorna a nossa cama
Reclama do nosso eterno espreguiçar

No colo da bem vinda companheira
No corpo do bendito violão
Eu faço samba e amor a noite inteira
Não tenho a quem prestar satisfação

Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade que alarde
Será que é tão difícil amanhecer?

Não sei se preguiçoso ou se covarde
Debaixo do meu cobertor de lã
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã

CHICO BUARQUE

25 abril 2003

Quem foi que disse?!

23 abril 2003

Qual é a probabilidade de existir dois daltônicos na sala da sua casa quando você fala de dautonismo?!
É muito grande, porque ontém em casa tinham dois e fiquei sabendo de mais um montão de gente que é e eu não sabia! Mais comum do que eu pensava.
O Caio, meu amigo há anos, é daltônico, mas eu tinha esquecido.
Semana passada ele foi em casa duas vezes em que eu tava me arrumando pra ir pra balada. Pedi opiniões (como sempre) para todas as roupas que eu provava, e ele escolhia suas preferidas, normal.
Daí quando a gente tava indo pra balada, no carro eu lembrei que ele era daltônico, e fiquei curiosa para saber o que exatamente ele estava enxergando.

Então perguntei:
- "Cá qual é a cor da minha calça?!"
Caio disse:
- "Azul!"
(Minha calça era vinho)
- "Então você acahava que era azul, Caio?! Minha calça é vinho!"
Caio:
- "Ah, sei.... azul da cor de vinho tinto, né?!"

Hahaha...
Tem mais algum daltônico por aí?!

21 abril 2003

Domingão, chuva, frio...Páscoa, São Paulo- Riviera- Represa de Guarapiranga . Ops, já é segunda-feira...E eu aqui no computador ao som de Norah Jones...
Overdose de filmes, comidinhas da mãe da Cá (como é bom ter mãe por perto às vezes, né???), cds mil, aversão a doces (não sei porque), essa tpm que não chega ao fim... Mas até que meu humor tá em alta...

20 abril 2003

Temer o desconhecido é humano, assim como sentir.
Porque só quem teme pode sentir, e só quem sente pode temer.
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra de teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentada
Pela graça dos teus passos eternamente fugindo...

19 abril 2003

A Carlinha criou um blog!!! Eeeeeee!!!
www.café-com-leite e mel.blogger.com.br
Enjoy!

18 abril 2003

Ontém (no All Black, pra variar) eu e Carlinha chegamos à seguinte conclusão:
SOMOS MULHERES BICHAS.
Compreende?!
Existem Gays e Bichas, que são duas coisas de certa forma "diferentes".
Eu (e Carlinha, no caso) somos MULHERES, HETEROSEXUAIS, PORÉM BICHAS PRA CARALHO! Escandalóóóóóósas... Cheias de risadas, gritinhos altos, trejeitos um tanto manhosos, rebuscados...
Vergonha?! De quê?! Ainda mais depois de tanta bohemia na cabeça.
Mas nos divertimos...E como!
A vida é demais...
A liberdade é demais...
E saber se liberar é o mais importante de tudo isso...
Um brinde à vida!
Tim-tim

16 abril 2003

"Não há outro jeito de livrar-se de uma tentação a não ser sucumbindo a ela"

(Refleti muito sobre isso e de quebra vi escrito no blog da Fabys).

Essa frase tá na vitrine da It Girl, na Oscar Freire. Aliás quem for lá compre com a Marininha, ok?! Ela é um ser, digamos assim, meia-porção de tamanho, minha amigona do peito!
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na "frouxidão" dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance. Para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina
acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Dizem os dois << amo-te >> ou pensam-no e sentem-no por troca, e cada um quer dizer uma idéia diferente, uma vida diferente, até, porventura, uma cor ou um aroma diferente, na soma abstrata de impressões que constitui a atividade da alma.
Há impressões tão vagas, que só depois, porque nos lembramos delas, sabemos que a tivemos. Dessas impressões, creio, se formará uma parte - a parte interna, talvez - da dupla atenção de todos os Homens.

14 abril 2003

Por quê sempre tento dar nome aos meus sentimentos?
É enlouquecedor.
Minha semana foi incrível, incrível mesmo.
Fiquei todo dia numa puta vibe, só aconteceram coisas boas e inusitadas, maravilha.
De quebra ainda consegui emprego (uhu!), porque confesso, tava quase ficando desesperada.

E por quê hoje, SEGUNDA-FEIRA, me encontro nesse estado de melancolia absurda???
Talvez porque é SEGUNDA-FEIRA. Temia que esse dia chegasse...

13 abril 2003

Just turn around now
You´re not welcome anymore...

11 abril 2003

Comprei 5 cds com o Tuca hoje. Que irado!
EXPERIMENTE A LIBERDADE.

10 abril 2003

Na aula de quinta passada o professor de Sistemas de Comunicação pergunta para a classe:
Manoela Estellita. Ela existe?

Mas juro que já fui em várias aulas. Só que sempre que eu tô presente ele não faz chamada.
Culpa do All Black...

08 abril 2003

"A vida brota a partir de milhares de fontes vibrantes, entrega-se à todos que a agarram, recusa-se a ser expressa em frases tediosas, aceita apenas ações transparentes, palavras verdadeiras e o prazer do amor (...)"

WILHELM REICH, 1939

07 abril 2003

Eu sou o sol da sua noite em claro, um rádio
Eu sou pelo avesso sua pele, o seu casaco
Se você vai sair... o seu asfalto
Se você vai sair... eu chovo

03 abril 2003

A ONU resolveu fazer uma pesquisa mundial. A pergunta era:

"Por favor, digam honestamente qual a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo".

O resultado foi desastroso, um total fracasso:

Os europeus não entenderam o que é *escassez.
Os africanos não sabiam o que era *alimento.
Os argentinos não sabiam o significado de *por favor.
Os norte-americanos perguntaram o significado de *o resto do mundo.
Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre *opinião.
E o congresso brasileiro ainda está debatendo o que é *honestamente...
Hotmail não dá mais mesmo, né?!
Fui tentar encaminhar uma mensagem pra uma galera, daí foi pedindo pra deletar todos os que estavam com a caixa cheia (um por um, aquela coisa...). Quando não tinha mais quem deletar abre um quadrinho dizendo que eu passei do limite de mensagens que podem ser mandadas em 24 horas, para eu salvar o rascunho e mandar mais tarde. Vê se pode?! O engraçado é que, pelo que eu me lembre, eu mandei no máximo uns 3 ou 4 e-mails nas últimas 24 horas.
Serviço gratuito infelizmente é assim... Não dá pra contar meeeeeesmo.
A noite para a criança dá medo.
A noite para o velho dá medo.
Os adultos têm medo da noite.
Agora dizem que pros jovens é festa, gandaia, sexo, drogas, rock' n roll, tudo de bom.
Mas na verdade é na noite que a gente sai pra procurar aquilo que não vai encontrar nunca...

02 abril 2003

Parece piada, mas é verdade.
Hoje no trânsito, duas meninas me deram tchau e me chamaram de Fernandinha. Não tive outra reação a não ser ficar sem graça e fingir que não foi comigo. Mas isso já foi há anos, como pode?! Pera aí, deixa eu explicar:

Quando eu tinha onze anos, minha tia Leila falou pra mim: "Manu, fiz sua incrição no Programa de Férias do Clube Pinheiros!". Tratava-se de um programa de férias, como o própro nome diz, onde a criançada passava o dia todo no clube fazendo N atividades. Tipo coisa de acampamento. Bom, adorei, eu e meus primos iríamos todos os dias juntos, bem legal...
Um dia antes, a tia Leila vira e fala pra mim: "Manu, é o seguinte: a partir de agora seu nome é Fernanda, porque você sabe, você ainda não é sócia do clube, e quem não é sócio não pode participar!"
Eu, uma CRIANÇA em busca de diversão, é lógico, aceitei.
Detalhe: Minha prima Fernanda na época tinha quatorze anos, e eu, além de tudo, tinha que passar por essa idade.
No primeiro dia, a primeira atividade era a divisão dos grupos. E por idade.
Caí num grupo chamado Marcha Ré (nada sugetivo, né?!) onde a idade mínima era treze anos. Fiquei por lá. De cara meu apelido virou Fernadinha. Se hoje eu tenho 1,59 de altura, acredito que na época eu tinha no máximo 1,48. Todas eram desenvolvidas, tinham peito e eu nem sutien usava. Desencanei das comparações e resolvi curtir... Foi bem legal. Fiquei popular por todo o Programa de Férias como a minhonzinha, queridinha da turma. Me dei muito bem com as meninas e tal. Às vezes elas ficavam me fazendo perguntas de matérias do ginásio (eu falava que estava na sexta, mas na verdade estava na quarta série), mas tudo bem, minha versatilidade me salvava.
O único problema de vários dias era na hora de ir embora. Fred, Carlinhos e Roberta (meus primos) gritavam em coral: "MANOELA, A MAMÃE CHEGOU, VAMO EMBORA!". Daí eu, na rodinha de amigas, me fazia de desentendida e depois saia andando.
Um dia não teve jeito. Todas me enquadraram me fazendo mil perguntas. Tive que falar que meu nome era Fernanda Manoela. Sorte que na época nem identidade eu tinha, porque até isso elas me pediram.
Consegui aguentar o Programa de Férias até o final e, de certa forma, tudo correu bem.
Mês seguinte virei sócia do clube. Mas quem disse que dava pra eu frequentar?! Eu andava pra cima e pra baixo e minha identidade era única: Fernanda Estellita.
Tive que me ausentar... Passei em média um ano sem ir lá, até que me increvi no treino de volei. Chegando lá, a técnica do time era exatamente a monitora do Marcha Ré. Ela não entendeu nada, mas eu me expliquei e ficou tudo bem. Passei a me sentir eu mesma e deixei essa história toda pra trás.
Ironia do destino ou não, encontro hoje no trânsito aquela que era a minha melhor amiga do Marcha Ré... O engraçado é que nem o nome dela eu lembro...

01 abril 2003

Levei duas multas de zona azul. Uma sexta e outra segunda-feira.
Nenhum desempregado merece, né?! Acho melhor eu comprar um bloquinho.

A própósito: Alguém se candidata a me doar um espaço da carteria de motorista para eu tranferir os pontos?!