Lembro-me de quando era criança e via (como hoje não posso ver) a manhã raiar sobre a cidade. Ela não raiava para mim, mas para a vida. Pois então eu, não sendo consciente,
eu era a vida. Eu via a manhã e tinha alegria. Hoje vejo a manhã, tenho alegria, mas fico triste. Eu vejo como via, mas por trás dos olhos vejo-me vendo. O verde das árvores é velho e as flores murcham antes de aparecidas.
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