Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem fatos, a minha história sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho a dizer.
04 fevereiro 2003
Abandonei a ingenuidade que, em mim, era muito significativa. Percebi que as emoções e os sentimentos só se alteram ao longo de vários anos de trabalho interior muito árduo e consiste que só conseguimos mudar interiormente quando estamos de posse de algum tipo de conhecimento verdadeiro e útil, e que nem sempre coincide com o saber oficial. Percebi também que as relações das pessoas com o conhecimento é conservadora, ou seja, elas defendem com unhas e dentes seus pontos de vista e resistem o quanto podem a qualquer mudança. Notei muitos ingredientes mesquinhos em pessoas que eu tinha em alta conta e entendi melhor o egoísmo, a inveja e sobretudo um pouco da vaidade humana. Compreendi o quanto tais componentes da nossa personalidade atrasam a evolução de cada um de nós e, como conseqüência, a de nós próprios.
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