31 janeiro 2005

Ok?

About a girl



(...)"Se soubermos resistir ao vazio que
a ausência de certezas provoca, e reconhecer
a natureza conjetural de nossos pontos de vista,
nos será mostrado um mundo feito de multiplas
versões, no qual ninguém pode gabar-se de uma
compreensão melhor do que as outras, talvez a
essa altura esse pluralismo poderá tornar-se o
fundamento não só do recíproco respeito pelas
diferentes tradições alternativas mas também da
decisão e da escolha como responsabilidade e
autocontrole. Gesto, este, que também é o ponto
limite em que as ações humanas se tornam mais
claras que as palavras
"

AMERICAN SCIENTIFIC

26 janeiro 2005

Juquehy



Uma breve fugidinha pra praia que deu para:

Cochilar muito - ou, no meu caso, capotar
Ouvir Damien Rice
Se queimar de mormaço com direito a marca dos óculos
Nadar na chuva
Abstrair o trampo
Resgatar quem precisava de resgate
Enxugar lágrimas de TPM
Discutir relações e infidelidade
Ouvir mais Damien Rice
Falar de sexo, por horas e horas, sem nenhum pudor
Não fazer sexo
Gar-ga-lhar

Revelar

Descobrir

Se chocar!

19 janeiro 2005

14 janeiro 2005

Coisas que só acontecem quando se está com o Enrico

Eu achava que atraia loucos, mas ele... Cara, não e normal! Cada balada, cada jantar, cada passeio, um rolezinho rápido basta: o mais dodói da redondeza acaba vindo até nos. Ops, até ele!
Bastou meia-hora no Matrix, final do ano passado, para ele ser jurado de morte por um cara do além. Incrível. Esse dia cheguei a ficar assustada. Gostaria de descrever as bizarrices, mas acho que ninguém melhor que ele mesmo – ou a própria Xuana – para fazê-lo. Enfim...

DOMINGO PASSADO, VILA MADALENA, GALHINHEIRO GRILL:

Um simples almoço-cura-ressaca-de-domingo não podia ser normal.
Bom, acordamos e Xuana teve a ilustre idéia de almoçarmos naquele paraíso da comida caseira: IRADO! Topamos na hora, fomos direto pra lá (naquele esquema sem banho) antes que o mal-estar-do-século tomasse nosso corpo e a gente não conseguisse chegar a lugar algum. Enfim, nada disso importa.
Sentamos, pedimos nosso banquete, quando a mesa do lado vagou. Veio uma turma bem grande e uma mulher - como posso dizer – madura com uma gaiola na mão. Não, a gaiola não tava vazia, dentro dela tinha um filhote de beija-flor (porque é supernormal levar seu beija-flor pra almoçar no domingo).
Fiquei paparicando o tal do bicho – que era um cuti-cuti – e quando finalmente olhei pra dona tive a nítida sensação de que a conhecia de algum lugar.
Priscila-nada-desligada, enquanto contava algumas garrafas de vinho, ou as cores do maço de Marlboro, ou as junções (é assim que se fala?) dos azulejos no chão, (alguém sabe do que estou falando?! Rs) ingenuamente vira e fala: “Posso tirar uma foto de vocês?!”
O beija-flor tomando um liquidinho no conta-gotas ficou lá quietinho, enquanto a dona abriu um belo sorrirão. Mas que sorriso! Sorriso de quem se vendia, de quem estava adorando aparecer na foto. Orgulhosa de si – e de seu pequeno filhote – distribuiu seu cartão de visita para nós... É a política da boa vizinhança!

Hahaha... Finalmente caiu a ficha! Era queeeeeeeeeeem?

Dra. Havanir Nimitz, ex-candidata a prefeita, deputada federal, líder do PRONA, amiga do Enéas!
Priscila, lógico, só soube do que se tratava quando levantamos, nos despedimos e explicamos quem era a tal.

Só para ilustrar:



MEU NOME É HAVANIIIIR!

13 janeiro 2005

Tudo junto



Do aeroporto direto pra Just. Fiquei flutuando no primeiro dia, mas depois não teve como não voltar com os pés bem fincados no chão. Até demais...
O que fiquei me perguntando desde que voltei da Bahia foi como usar tanta energia acumulada nesta cidade infernal. Ainda não aprendi... E deprimi.
Catálogo, desfile, lançamento, lançamentos, lançamentos.... Fotos, photoshop, book, ficha técnica, opa... Rock 'n Roll! Produção, produção, produções... Carência, saudade, raiva, dor no coração. Desabafo pela metade. Muitas lágrimas. Muito nó.
Tudo resultou numa bela travada na garganta, na minha famosa tosse emocional, uma noite em delírios de febre e um dia seguinte - sem trela - no escritório bem cedinho... Aqui, bem cedo.
De noite tem Básico, até domingo tem Just. Ops, até o outro domingo... Ou melhor... até a ooooutra sexta. Caraaaaca.
A parte boa é que sonhei que eu era mãe... A mãe mais feliz desse mundo. A princesa se chamava Valéria(?), depois Sophie. Sempre grudadinha em mim... Um amor sem fim.
E é a segunda vez que sonho que sou mãe de mim mesma. Era eu, igualzinha quando eu era recém nascida... O significado disso? Bem profundo... Algo parecido com MÃE DE MIM MESMA, compreende?!
Mas foi lindo demais.
Acordei mais completa, mais sonhadora e, não sei porque, ainda bem, mais feliz!

11 janeiro 2005

Música do dia: Volcano



don't hold yourself like that you'll hurt your knees
i kissed your mouth & back that's all i need
don't build your world around volcanoes melt you down
what i am to you is not real
what i am to you you do not need
what i am to you is not what you mean to me
you give me miles and miles of mountains
and i’ll ask for the sea
don't throw yourself like that in front of me
i kissed your mouth your back is that all you need?
don't drag my love around volcanoes melt me down
what i am to you is not real
what i am to you you do not need
what i am to you is not what you mean to me
you give me miles and miles of mountains
and i’ll ask for the sea
what i give to you is just what i’m going through
this is nothing new no no just another phase of finding
what i really need is what makes me bleed
and like a new disease she’s still too you to treat
volcanoes melt me down
she’s still too young
i kissed your mouth
you do not need me


DAMIEN RICE

No hands



EU VOU PAGAR A CONTA DO ANALISTA
PRA NUNCA MAIS TER QUE SABER QUEM EU SOU.

07 janeiro 2005

The Hours


Eu queria ser escritor. Queria escrever sobre tudo, tudo o que aconteceu num momento. A aparência das flores quando as carregava nos braços, essa toalha, o cheiro, o toque, o fio do tecido. Todas as nossas sensações. As suas, as minhas. A história do que já fomos um dia...
Todas as coisas do mundo. Tudo tão misturado assim como está misturado agora.