29 novembro 2003

Ontém a Carol disse que eu tenho cara de lésbica.
Porra, será?!
Acham que eu e a Juana somos um casal.
Hahaha... É a convivência, só pode ser.

Ninguém sabe de nada...

Dá-lhe homens! Dá-lhe, dá-lhe!

27 novembro 2003

"Quando me amei de verdade,
pude compreender
que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo,na hora certa.
Então pude relaxar.

Quando me amei de verdade,
pude perceber que o
sofrimento emocional é um sinal
de que estou indo contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida
fosse diferente e comecei a ver
que tudo o que acontece contribui
para o meu crescimento.

Quando me amei de verdade,
comecei a perceber como
é ofensivo tentar forçar alguma coisa
ou alguém que ainda não está preparado
- inclusive eu mesmo.

Quando me amei de verdade,
comecei a me livrar de tudo
que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas,
crenças e - qualquer coisa que
me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso de egoismo.
Mas hoje eu sei que é amor-próprio.

Quando me amei de verdade,
deixei de temer meu tempo livre
e desisti de fazer planos.
Hoje faço o que acho certo
e no meu próprio ritmo.
Como isso é bom!

Quando me amei de verdade,
desisti de querer ter sempre razão,
e com isso errei muito menos vezes.

Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado
e de me preocupar com o futuro.
Isso me mantém no presente,
que é onde a vida acontece.

Quando me amei de verdade,
percebi que a minha mente
pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco
a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada"

KIM MCMILLEN & ALISON MCMILLEN

26 novembro 2003

HOJE EU VOU CAUSAR.
É só isso.

25 novembro 2003

Tá tudo aceso
Tá tudo assim tão claro
Tá tudo brilhando em mim
Tudo ligado
Como se eu fosse um morro iluminado
Tudo plugado
Tudo me ardendo
Tá tudo assim
Como salva de fogos
Desde que sim eu vim
Morar nos seus olhos


ÂMBAR, ADRIANA CALCANHOTO

14 novembro 2003

A estranha agora deu de não comer. Sou eu que perco peso, bunda, peito e buchecha.
A estranha dá de chorar de bobeira e eu pago o mico.
A estranha se descontrola: ora fala demais sem nenhum argumento, ora emudece um turbilhão de idéias.
Quero acordar cedo, quero praticar um exercício, quero tomar café sem pressa.
A estranha só quer saber de sonhar, dorme até tarde. Dorme
pesado de peso de amar.
Amar dá sono porque gasta os sentidos.
A estranha quer me atrapalhar, não quer que eu escreva esse texto e eu acabo escrevendo tudo truncado e bobo. Ela só quer que eu sinta, que eu pense, que eu respire, que eu disque aqueles números mais uma vez, mais uma vez, mais uma vez.
Ei safada, saia de dentro de mim, preciso trabalhar, preciso respirar, preciso comer, preciso levar minha vida. Minha vida, entendeu?
Quem te colocou aí, vagabunda? Quem disse que você manda em mim?
A estranha é tão forte, tão grande, tão cheia de bocas, dentes, buracos quentes.
A estranha vive para devorá-lo.
Eu sou fraca e tenho a nítida e desesperadora sensação de ser mera
platéia de missa: estou de joelhos.
Que graça foi ver nesse homem, estranha filha da puta? Meu corpo te
rejeita tanto que é quase um câncer sentir tudo isso. Meu corpo já se
alimenta de você, digerindo aos poucos essa loucura para desmistificá-la.
O mais estranho da estranha é essa felicidade plena em que vivo. Esse
estado de graça.
A estranha encheu meu estômago de borboletas coloridas.
Encheu de suspiros a minha alma. Me encheu de rendição.
É uma dessas alegrias de dar pulinhos e de murmurar alegria no
semblante mais sério.
É uma dessas alegrias tão abençoadas por Deus, que Ele é quase cúmplice de esporádicas baixarias e mentiras.
É uma dessas alegrias desconfortáveis mas que tem cara de cama quente e travesseiro fofo.
Estranha, pra que tanto se depois acaba, mais uma vez, como tudo?
Ela nem me liga, ela dança linda e vermelha no meu tórax. Eu perco o ar, esbugalho os olhos.
Ela nem me liga, formigando cada parte do meu corpo, transformando meu desenho em pontilhado.
Depois me instiga a chamá-lo para que forme minha imagem, me faça existir.
Não sou uma massa desfigurada, vaca estranha! Sou uma mulher inteira, charmosa, inteligente, sarcástica, irônica e segura. Eu arraso corações!
Não preciso de ninguém! Saia daqui!
Ela apenas me sorri irônica e por piedade aquieta-se alguns segundos.
Depois, eu mesma não agüento e a procuro: estranha por estranha, negar uma paixão é muito mais louco do que aceitá-la dentro da gente.

10 novembro 2003

Solaris


JUST WONDER WHO THE FUCK YOU ARE ON A SUNDAY MORNING.
Ei menina covarde,
se passasse os olhos por aqui, saberia que isto aqui é pra você:

"Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já crescem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que estão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Vamos pedir piedade..."

Grande CAZUZA...

04 novembro 2003

I could be fake, I could be stupid. YOU KNOW I COULD BE JUST LIKE YOU.

03 novembro 2003

Tô te explicando pra te confundir...Tô te confundindo pra te esclarecer... Não era musica, era vida.

TOM ZÉ